quinta-feira, 4 de setembro de 2014

França: pagos para andar de bicicleta!


França debate-se nas zonas urbanas mais densas, nomeadamente na sua capital, Paris, com graves problemas de poluição do ar. No sentido de enfrentar e mudar essa perigosa realidade o governo francês tem implementado várias medidas de incentivo para que os seus cidadãos optem por formas menos poluentes de estar na vida e optem na sua circulação diária por um meio de transporte amigo do ambiente.
No que se refere à tentativa de reduzir a imensa poluição derivada do elevado número de viaturas a circular dentro da cidade, o governo implementou, em caráter experimental, durante seis meses, iniciados a 2 de Junho, um plano que inclui um subsídio de quilometragem para empregados que se desloquem para os trabalho de bicicleta. 


 Nesta fase estão envolvidas 10.000 pessoas de 19 empresas e organizações que aceitaram testar este dispositivo cujos resultados serão analisados quanto à evolução de utilização diária de bicicleta, os meios de transporte abandonados a favor do ciclismo, os pontos fortes e fracos da medida, e finalmente as estruturas físicas preparadas para o efeito. Os resultados serão divulgados no final do ano.
Alerta Planeta Azul, em viagem a Paris em Agosto pode verificar que a bicicleta é massivamente utilizada pelos franceses nas suas deslocações dentro da cidade que, por sua vez, se encontra eficazmente equipada com pontos específicos de largada e recolha de bicicletas, pelo uso das quais os franceses pagam um euro à hora.  As consequências para o ambiente serão por certo benéficas, embora no meio da enorme agitação da cidade devido ao fluxo de turismo que a assola em todas as época do ano, se não note, a olho nu, diminuição de trânsito...O aumento de bicicletas, esse sim é notório...elas surgem por todo o lado e por vezes inesperadamente nas vias de maior circulação, à mistura com todo o tipo de viaturas, as privadas, os autocarros de turismo, os motociclos e até os riquexós, última moda das capitais europeias...O resultado é por vezes caótico, com os ciclistas a deslocar-se a demasiada velocidade e frequentemente a atravessar-se, sem medo nem regras, no meio das vias de maior circulação, correndo sérios riscos.


 Mas se esta não é por enquanto a solução perfeita...é por certo o começo do caminho, e a enorme adesão dos cidadãos é promissora de que, cada vez mais os carros particulares ficarão em casa no que se refere a trajetos curtos dentro da cidade. O planeta agradece!

Saudações em alerta!

Maria



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